domingo, 21 de junho de 2015

ALFABETIZAÇÃO NO NORDESTE


A taxa de analfabetismo em municípios de até 50 mil habitantes na região Nordeste do Brasil é mais de três vezes superior que a média nacional.
O dado consta dos Resultados Definitivos do Universo e dos indicadores sociais municipais, divulgados nesta quarta-feira (16) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na forma de estudos que complementam o Censo 2010, divulgado em abril deste ano.
A divulgação foi feita na sede do instituto, no centro do Rio, e considerou todos os 5.565 municípios brasileiros.
Conforme o levantamento, em todo o país a taxa de analfabetismo da população com idade igual ou superior a 15 anos caiu de 13,63% em 2000 para 9,6% em 2010. Ainda assim, o índice atinge os 28% nos municípios do Nordeste e é maior entre pretos (14,4%) e pardos (13%). Esse contingente representava, em 2010, quase o triplo dos analfabetos entre a população branca, com taxas de 5,9%.
A situação apontada pelo Censo é considerada preocupante no Nordeste também entre os jovens: pouco mais de 502 mil deles, na faixa dos 15 aos 24 anos, declararam não saber ler e escrever. Na região do semiárido, a taxa de analfabetismo também foi bem mais elevada do que a média nacional, ainda que, desde 2000, tenha caído de 32,6% para 24,3% em 2010.
Entre os analfabetos do semiárido, segundo o Censo, a maioria (65%) são pessoas com mais de 60 anos.
Índice geral de analfabetismo
Também fora do recorte de municípios com até 50 mil habitantes, o Nordeste aparece com taxas de analfabetismo das pessoas com 15 anos ou mais acima da média nacional.
Enquanto em todo o país o taxa ficou em 9,6%, no Nordeste ela atingiu o índice de 19,1%, seguida das regiões Norte (11,2%), Centro-Oeste (7,2%), Sudeste (5,4%) e Sul (5,1%).
Nos Estados, a taxa de analfabetismo maior está em Alagoas (24,3%); a menor, no Distrito Federal (3,5%).
30 matrículas na rede pública para cada 100 crianças
Os estudos divulgados hoje trouxeram dados também sobre o acesso escolar das crianças de 0 a 5 anos no país. Para isso, segundo o IBGE, foram utilizados tanto informações do Censo 2010 quanto de matrículas na rede pública referentes ao Censo Escolar 2010 do Ministério da Educação. Os pesquisadores apontaram que a educação infantil ainda tem baixa demanda atendida, com uma média nacional de 29,3 matrículas em escola ou creche na rede municipal e estadual para cada 100 crianças de 0 a 5 anos de idade.
A situação é melhor em Santa Catarina (44,1), Espírito Santo (42,9), São Paulo (36,8), Maranhão (34,9), Piauí (35,9), Ceará (35,1) e Rio Grande do Norte (34,8). Já no Distrito Federal (16,3), Goiás (20,4), Amapá (20,0), Pernambuco (22,5), Rio de Janeiro (23,1), Amazonas (22,9) e Rio Grande do Sul (23,0) a demanda atendida é mais baixa.

O estudo

Os Resultados Definitivos do Universo e os indicadores sociais municipais, estudos que complementam o Censo 2010, reúnem dados sobre sexo, idade, situação do domicílio, emigração internacional e ocorrência de óbitos, por exemplo, além de cor ou raça, registro de nascimento, alfabetização e rendimento, bem como informações sobre composição e características dos domicílios.
Além de dados gerais do país, o estudo segmentou os resultados também para macrorregiões, Estados, municípios, subdistritos, distritos e bairros.
Nos indicadores sociais, os resultados municipais foram analisados a partir de temas como aspectos demográficos, educacionais (analfabetismo), de saneamento e do perfil de distribuição dos rendimentos. Para tal, os pesquisadores se valeram da combinação de um ou mais desses indicadores.
Nas amostras, há informações sobre fecundidade, nupcialidade, migração e escolarização, entre outros.
Ao todo, participaram do Censo 2010 cerca de 190 mil recenseadores. Eles visitaram os 5.565 municípios brasileiros e entrevistaram representantes de 67,5 milhões de domicílios entre 1º de agosto e 31 de outubro. Ao todo, 899 mil residências foram consideradas fechadas.
Na divulgação de abril passado, o Censo apontou uma população de 190 milhões de pessoas em todo o Brasil.
s políticas educacionais mais recentes conseguiram diminuir a quantidade de analfabetos no Brasil, mas não evitaram que mais jovens saíssem da escola sem saber ler ou escrever. Os números do analfabetismo no País mostram que 16,7% dos 13,4 milhões de analfabetos brasileiros têm entre 20 e 40 anos. Eles representam 2,2 milhões de pessoas que, junto com outro meio milhão de crianças e adolescentes de 10 a 19 anos, não estão alfabetizadas.
Essa é a grande preocupação dos especialistas, apesar de a maioria dos analfabetos brasileiros ser idosa. Do total de analfabetos brasileiros, 45% (mais de 6 milhões) têm mais de 60 anos. Ao longo dos últimos anos, quando o tema se tornou compromisso dos governantes (em acordos internacionais e campanhas), os esforços de universalização do ensino não chegaram aos adultos como deveriam e ainda “produzem” analfabetos. Muitos escolarizados, inclusive.
Além disso, as políticas educacionais ainda não venceram as desigualdades histórias do País. Os dados mais recentes do analfabetismo estão na Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (Pnad) 2012, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Eles mostram que 7,2 milhões de brasileiros que deveriam saber ler e escrever (possuem mais de 10 anos de idade) vivem nos estados da região Nordeste.
“O sistema educacional evoluiu muito para compreender e ter um pano de fundo melhor para recuperar e devolver a essas pessoas um direito que foi violado. Mas precisamos transformar esse cenário favorável em práticas que tenham resultado. E temos de nos preocupar porque estamos gerando uma nova classe de analfabetos, a de escolarizados”, afirma Ana Lúcia Lima, diretora do Instituto Paulo Montenegro.
Ana Lúcia não acredita que uma solução única seja possível para resolver o nó que se tornou a alfabetização de adultos no Brasil. Ela lembra que a geração mais velha, que não teve acesso à escola na infância, ou os que moravam ou moram em regiões rurais e também se mantiveram afastados da escola, são alvos difíceis de atrair para o estudo. “Há uma dificuldade grande de motivar aqueles que se mantiveram distantes do universo da leitura e da escrita agora”, diz.
“Nesses casos, é preciso lidar com o analfabetismo de forma muito individualizada. Não dá para termos uma política única, achando que ela resolverá e funcionará igual pra todo mundo”, critica. No ano 2000, o Brasil assinou a Declaração de Dacar "Educação para Todos", elaborada pela Cúpula Mundial da Educação. Os países se comprometeram a reduzir o analfabetismo em pelo menos 50% até 2015. A meta brasileira era chegar a um índice de 6,7%.
O Brasil não conseguirá alcançar a meta, segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A organização é responsável por monitorar os avanços dos países signatários da declaração e divulgou relatório atestando essas dificuldades no fim de janeiro. Hoje, a taxa de analfabetismo brasileira, entre a população com mais de 15 anos, é de 8,7%. Em 2001, o índice era de 12,4%.
Onde eles estão
Historicamente, os resultados e as estatísticas educacionais – especialmente as de exclusão – são bastante diferentes entre os estados e as regiões brasileiras. O Nordeste concentra grande parte dos brasileiros que não sabem ler ou escrever e os números do analfabetismo nos estados da região são muito discrepantes em relação ao de estados do Sul e Sudeste, por exemplo.
A taxa de analfabetismo mais alta do País está em Alagoas, 19,66%. O Maranhão aparece na sequência, com índice de 18,76% da população com mais de 10 anos analfabeta. A menor taxa, por outro lado, é a de Santa Catarina: 2,93%. Em seguida, aparecem o Distrito Federal (3,15%), São Paulo (3,51%) e Rio de Janeiro (3,52%).
O Nordeste concentra 52,7% do total de analfabetos do Brasil, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo realizado em 2011 aponta que 12,9 milhões de brasileiros com mais de 15 anos de idade não sabem ler nem escrever. Destes, 6,8 milhões estão na região Nordeste, que tem taxa de analfabetismo de 16,9%, quase o dobro da média nacional, de 8,6%.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2011. O estudo investiga dados sobre população, migração, educação, emprego, família, domicílios e rendimento. Foram ouvidas 358.919 pessoas em 146.207 domicílios. Segundo o IBGE, a população residente em 2011 no país era de 195,2 milhões.
De acordo com o estudo, o índice de analfabetismo no Brasil caiu 1,1 ponto percentual em 2011 em relação à pesquisa anterior, feita em 2009. Em 2011, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade, no Brasil, foi estimada em 8,6%. Em 2009, a taxa era de 9,7%.
O Nordeste apresentou a maior evolução entre as regiões, mas continua com uma alta taxa de analfabetismo. O índice caiu 1,9 ponto percentual, passando de 18,8% em 2009 para 16,9% em 2011. Os números mostram a redução do percentual de analfabetos no Nordeste. Na pesquisa realizada em 2004, por exemplo, este índice era de 22,4%. Segundo a pesquisa, os estados de Alagoas, Maranhão e Piauí possuem os maiores índices de analfabetismo do país, de 17,3% a 21,8%.
As regiões Sul e Sudeste apresentaram taxas de analfabetismo de 4,9% e 4,8%, respectivamente. Na região Centro-Oeste, a taxa foi de 6,3%. No Norte, esse percentual foi de 10,2%.
Analfabetismo funcional
A taxa de analfabetismo funcional foi estimada em 20,4%, um pequeno aumento em relação a 2009, quando o índice foi de 20,3%. Em 2011, foram contabilizados, entre as pessoas de 15 anos ou mais, 30,5 milhões de analfabetos funcionais no país.

Segundo o IBGE, analfabetos funcionais são pessoas com 15 anos ou mais de idade e menos de quatro anos de estudo. Especialistas também classificam este grupo como pessoas que sabem ler e escrever, mas não entendem aquilo que leem.
A maioria dos analfabetos funcionais (30,9%) está concentrada no Nordeste, de acordo com a pesquisa. A região Norte tem 25,3%. Nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste,
esse indicador foi de 14,9%, 15,7% e 18,2%, respectivamente.

As taxas de analfabetismo no Brasil, normalmente tratadas dentro do universo de números e metas, deveriam, segundo especialistas em educação, ser também analisadas dentro da área de política social e econômica, já que a população considerada analfabeta é a mesma que sofre de outros problemas que afligem o país. “Se você fizer o mapa do analfabetismo no Brasil, ele vai coincidir com o mapa da fome, com o do desemprego, e da alienação. Não raro esse analfabeto é o que fica doente, o que passa fome, o que vive de subemprego”, afirma a pedagoga Silvia Colello, pesquisadora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP).

Os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre analfabetismo configuram um mapa de desigualdades que Alceu Ferraro, da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), atribui à concentração de terra, de renda e de oportunidades. Segundo Ferraro, que já foi membro do Comitê de Pesquisa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), “o país continua pagando o preço de dois fatores conjugados. Primeiro, do descaso secular do Estado, e, segundo, de um conjunto de fatores responsáveis pela enorme desigualdade social que tem, desde sempre, marcado a sociedade brasileira”.

Somos 14 milhões de analfabetos, segundo o IBGE. Desses, a maior parte se encontra na região Nordeste, em municípios com até 50 mil habitantes, na população com mais de 15 anos, entre negros e pardos e na zona rural, ou seja, encontra-se na população historicamente marginalizada. O censo relativo ao ano de 2010 revela uma redução de 29% em relação aos números apresentados em 2000, mas ainda insatisfatória, especialmente, quando considerados os critérios utilizados pelo IBGE. Hoje, é considerada alfabetizada a pessoa capaz de ler e escrever um bilhete simples. “Esse é um conceito muito discutível. Se utilizarmos um critério um pouco mais exigente, esses índices mudam e essa é uma das razões pelas quais o IBGE não muda esses conceitos, porque o que está jogo é a própria imagem do país”, diz Sérgio da Silva Leite, diretor da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e líder do Grupo de Pesquisa ALLE – Alfabetização, Leitura e Escrita.

Desigualdades regionais. Analfabetismo no Nordeste chega a 28% na população de 15 anos ou mais de municípios com até 50 mil habitantes, onde a proporção de idosos não alfabetizados é de aproximadamente 60%.

Desigualdades regionais. Analfabetismo no Nordeste chega a 28% na população de 15 anos ou mais de municípios com até 50 mil habitantes, onde a proporção de idosos não alfabetizados é de aproximadamente 60%.

Para o psicólogo, o IBGE trabalha no limite de uma concepção de domínio do código, um domínio mecânico da língua. Segundo Leite, é preciso que simultaneamente à alfabetização, a pessoa se envolva com as práticas sociais de leitura e escrita, ou seja, passando pelo processo de letramento. O termo, que começou a ser utilizado no Brasil na década de 80, surgiu para diferenciar-se do conceito de alfabetização. Silvia Colello, da USP, explica que o surgimento do conceito de letramento faz jus a um novo momento da sociedade brasileira, que já não mais aceita que o indivíduo saiba apenas desenhar o próprio nome. A professora comenta a dificuldade de traduzir a palavra alfabetizado para o inglês, já que no idioma há apenas o termo littered significando o conceito amplo de alfabetização. “Nos países de primeiro mundo, em que a difusão dos bens culturais é mais bem resolvida que no Brasil, ser alfabetizado é também ser letrado. As crianças aprendem a ler e escrever e automaticamente já se tornam usuárias da língua, é o mesmo processo”.

Embora o número de analfabetos absolutos esteja diminuindo, como aponta o IBGE, outros índices, como o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) indicam que aumenta o número de pessoas que não conseguem utilizar o conhecimento da língua para se inserir nas práticas sociais de uso da leitura e da escrita. Segundo a pedagoga, “os 14 milhões de analfabetos não são nada perto dessa imensa margem da população”.

Educação de jovens e adultos

Para Colello, a concepção do que é ser ou não alfabetizado depende do contexto e da realidade do país. Ela cita o exemplo do Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral), programa criado na década de 1970 para erradicação do analfabetismo, mas cuja proposta pedagógica preocupava-se apenas com o uso funcional da língua. Para o sociólogo da educação Marcos de Castro Peres, da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), programas como esse acabam contribuindo para estigmatizar ainda mais os analfabetos. Peres lembra que o Mobral acabou se tornando sinônimo de pessoa ignorante, atrasada e que o Brasil Alfabetizado, atual programa do governo federal para alfabetização, também tende ao fracasso. “Toda uma vida foi construída pela pessoa sem o uso da leitura e da escrita e não é nada fácil mudar isso. Para os indivíduos que são analfabetos até os 15 anos ou mais, definitivamente não é hábito ler e escrever e é impossível se mudar o hábito de vida de alguém somente com oito meses de curso de alfabetização”, defende.

Dados de analfabetismo por faixa etária. Taxa na população com mais de 15 anos caiu de 13,6% em 2000 para 9,6% em 2010, somando quase 14 milhões de pessoas.

Além da interrupção brusca, Peres aponta outros problemas nos programas de alfabetização de jovens, ligados à condição de miséria social dessa parcela da população e que dificultam sua entrada e permanência em tais programas, como a falta de estrutura de transporte coletivo, falta de escolas no campo, necessidade de trabalhar etc. A formação dos professores também é um fator que preocupa. “Não são utilizados profissionais de educação para atuar como alfabetizadores nesses programas, basta ter o ensino médio completo para tal. Essa precarização acaba afetando o processo, comprometendo os resultados esperados ou as metas pretendidas com sua implantação”, afirma Peres.

Sérgio Leite, da Unicamp, ressalta também o descaso nos cursos de magistério. “São poucos os que têm em seus currículos a área de educação de adultos, que exige uma postura pedagógica diferente, de profundo respeito”. Leite tem pesquisado casos de professores que estão obtendo sucesso no trabalho com jovens e adultos e destaca como fator comum entre eles a afetividade na relação na sala de aula, a prática pedagógica preocupada com o sucesso do aluno e que busca se adequar à sua condição e ainda a união da alfabetização com o processo de letramento.

Fim do analfabetismo

Para Silvia Colello, da USP, erradicar o analfabetismo é uma meta válida, mas que traz consigo outro fantasma maior ainda, o da exclusão social, ligado a aspectos como a democratização dos bens culturais, o acesso à cultura, justiça, moradia e trabalho. Reduzir os índices de analfabetismo até sua erradicação total é um compromisso assumido pelo Brasil em diversas ocasiões e documentos. O “fim” do analfabetismo em números, no entanto, pode não significar, em termos reais, uma mudança efetiva. “O Brasil pode até cumprir essas metas de alfabetização, mas esses números nunca vão representar a real situação da exclusão educacional e do analfabetismo no país. Sempre por trás dos números estão ocultas as atrocidades praticadas com a educação em relação aos seus aspectos qualitativos”, pontua Marcos Peres, da UESC. “O qualitativo é sacrificado em prol do quantitativo para se cumprir metas, para mostrar números aos organismos internacionais que fornecem recursos para a melhoria da educação em países subdesenvolvidos como o Brasil”, completa o sociólogo.

Disponível em: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2011/11/16/analfabetismo-cai-em-todo-o-pais-mas-ainda-e-alto-no-nordeste-aponta-censo.htm; http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2014-03-06/maioria-dos-analfabetos-vive-no-nordeste-e-e-idoso-mas-jovem-segue-nos-indices.html; http://g1.globo.com/educacao/noticia/2012/09/nordeste-concentra-mais-da-metade-dos-analfabetos-do-pais-diz-ibge.html; http://www.ufjf.br/ladem/2012/02/24/analfabetismo-no-brasil-evidencia-desigualdades-sociais-historicas/. Acesso em: 21/06/2015.

Imagem disponível em: http://cmfcps.arteblog.com.br/844845/15-de-Outubro-deveria-ser-um-dia-para-os-professores-comemorarem-mas-a-situacao-e-critica/. Acesso em: 21/06/2015.

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