sábado, 26 de setembro de 2015

O QUE É A ESCRITA ESPELHADA?


Espelhar letras e números é comum no início da alfabetização, mas este ano tenho um grande número de crianças da turminha do meu 2º ano “virando” tudo! Com a ajuda da minha querida colega, professora da Sala de Recursos e especialista em Ensino Especial, a Lisi, comecei a pesquisar o assunto para poder ajudar os alunos a superar suas dificuldades.
Por ser ainda o 2º ano de alfabetização, algumas trocas fazem parte, já que as crianças estão sistematizando suas hipóteses de escrita, porém alguns alunos espelham palavras e frases inteiras. Pesquisando sobre o assunto, descobri que esta pode ser uma característica de DISGRAFIA. Mas isso não significa que as crianças que espelham letras e números sejam disgráficos!Os especialistas não consideram o ‘espelhamento’ um problema de aprendizagem, dependendo da idade da criança.
escrita espelhada pode ser caracterizada por dois tipos de ocorrências: as rotações de letras e a mudança da posição da letra no interior da palavra. Nas rotações, as letras são rodadas sobre o próprio eixo; temos, por exemplo, as inversões das letras: p e q, b e d, u e n. A mudança de posição ocorre quando uma letra tem sua localização modificada dentro da palavra; por exemplo, a criança escreve anso para anos, ou coraçoa para coração. A escrita espelhada é uma ocorrência comum e frequente nos primeiros anos de escolarização e não pode ser considerada como indício de distúrbios e patologias.
Antes da contribuição de vários estudos linguísticos que se ocuparam dessas ocorrências, apresentando explicações que subvertem a lógica do erro, vigorou na Pedagogia uma perspectiva organicista, pois o espelhamento de letras era entendido como um problema de natureza neuropsicomotora e de domínio espacial, cuja explicação estava relacionada ao conflito entre hemisférios direito e esquerdo do cérebro, falhas na percepção visual, na lateralidade, no esquema corporal ou em noções espaço-temporais.
No Brasil, o trabalho de Cacilda Cuba dos Santos, na década de 1970, seguiu essa tendência de análise, apontando erros típicos que podem ocorrer tanto na escrita quanto na leitura: confusão entre letras simétricas (p/q; n/u; d/b), inversão da ordem das letras dentro de uma sílaba (pal/pla). Disseminou-se a crença, tanto no meio clínico quanto no meio escolar, de que as inversões de letras poderiam ser indícios definidores da dislexia. Com base na perspectiva psicogenética piagetiana, pode-se explicar a escrita espelhada a partir de outros argumentos, que vão além dos aspectos visoespaciais, e romper com uma explicação de caráter patológico. A referência está calcada nos aspectos próprios do desenvolvimento cognitivo infantil, na construção da noção de realidade, mais especificamente, a noção de permanência e de invariância do objeto. Uma das principais descobertas da criança é a compreensão de que os objetos podem ter uma existência independente e que eles possuem propriedades invariáveis.
Assim, a partir do desenvolvimento dessa capacidade, uma criança pode reconhecer seus pais, bem como outras pessoas que lhe são familiares, independentemente da posição em que se encontrem. No caso da escrita, a situação é bem diferente, ou seja, a posição da letra determina sua identidade, e esse aspecto precisa ser observado; por exemplo, quando o círculo estiver voltado para baixo e para a esquerda, será a letra “d”; quando estiver voltado para baixo e para a direita, será a letra “b”; quando o círculo estiver voltado para a direita e para cima, é a letra “p”; e, por fim, se estiver voltado para a esquerda, será a letra “q”, ou seja, a letra não é um objeto que pode modificar de posição e se manter como ‘invariante’.
Conhecer as convenções da escrita e suas arbitrariedades é um primeiro passo para solucionar os problemas que envolvem a escrita espelhada. A criança precisa ser orientada sobre a necessidade de se levar em consideração a posição das letras, tomando como referência o espaço gráfico, isto é, as margens do papel, a direção (da esquerda para direita) e o sentido (de cima para baixo) da escrita. É importante mostrar para a criança que, além de sua permanência como traço gráfico e sua convencionalidade, as letras também podem até mudar de som em razão da posição que passam a ocupar; por exemplo, a letra R no início da palavra, como em ROMA (som forte), e a letra R entre duas vogais, como em BARATA (som fraco).
A criança também precisa compreender que, se é invertido o PAL pelo PLA, ocorre mudança sonora na leitura da palavra. Estudos recentes mostram que quanto mais a sílaba se distancia do padrão CV (consoante vogal), mais chances tem o aprendiz de trocar a ordem das letras - mas essas ocorrências estão num padrão de normalidade comum na fase inicial da escrita e tendem a desaparecer no tempo de consolidação das aprendizagens.
Jesus Garcia coloca que uma disgrafia típica seria a escrita em espelho, ou escrita espelhada. A criança que escreve em espelho não tem uma representação estável dos traços componentes dos grafemas e possui apenas parte da informação, por isso, produz uma confusão e uma escrita em espelho.
Segundo Valquiria Miguel Luchezi, algumas das possíveis causas são: déficit no domínio da ação, da motricidade, da organização temporo-espacial e na dominância lateral, podendo ser acrescentados distúrbios de atenção e da memória. As maiores dificuldades são situar as diversas partes de seu corpo, umas em relação às outras, as noções de alto, baixo, frente, atrás e sobretudo, direita e esquerda. Cada letra é percebida isolada e corretamente, mas as relações que a criança estabelece entre elas não são estáveis, dependem do sentido de deslocamento do seu olhar, esquerda-direita, ou vice-versa.
A coordenadora pedagógica Bettina Aroucha, explica que o motivo mais comum para as crianças em fase de alfabetização escreverem espelhado relaciona-se à imaturidade dos neurônios, que ainda não permite à criança um domínio completo de posições e direções espaciais. A lateralidade também pode estar indefinida, impossibilitando o aluno de transferir as noções de direita e esquerda para algo externo a si próprio, no caso, a folha de papel. Ele é capaz, por exemplo, de mostrar sua mão direita, dizer quem está sentado do seu lado esquerdo, mas ainda não identifica o lado direito de um colega à sua frente ou a posição da letra P.
Betina também afirma que outro fator responsável pelo espelhamento nessa idade é a chamada “fase de ensaios”. Até atingir a escrita alfabética a criança faz várias tentativas nas quais cria e recria o sistema de escrita. Nesse processo, podem aparecer números no meio das palavras, ou letras e frases invertidas, pois os aspectos gráficos não são a preocupação maior da criança. O que ela quer é descobrir com quantas e quais letras se escreve uma palavra.
Para Luciana Márcia dos Santos, a construção da escrita é um dos últimos processos de aprendizagem e um dos mais complexos a ser adquirido pelo homem. Fundamentada em Piaget, considera que a origem do desenvolvimento cognitivo dá-se de dentro para fora, ocorrendo em função da maturidade do sujeito. Mesmo sabendo que o ambiente poderá influenciar no desenvolvimento cognitivo, sua ênfase recai no aspecto biológico, ressaltando a maturidade do desenvolvimento. Tanto como no raciocínio, o social e o afetivo também se equilibram de acordo com o crescimento do individuo.
Para Piaget, as atividades mentais, assim como as atividades biológicas, têm como objetivo a nossa adaptação ao meio em que vivemos. De acordo com essa postura teórica a mente é dotada de estruturas cognitivas pelas quais o indivíduo intelectualmente se adapta e organiza o meio. Toda criança, a partir dessa perspectiva nasceria com alguns esquemas básicos – reflexos – e na interação com o meio iria construindo o seu conhecimento a respeito do mundo, desenvolvendo e ampliando seus esquemas.
A idéia, então, é oferecer atividades para tentar superar as hipóteses iniciais, provocando desequilíbrios para que novas assimilações e acomodações ocorram. Por isso é necessário fazer sempre a análise e a reflexão lingüística das palavras, confrontando as hipóteses de escrita dos alfabetizandos com a escrita convencional. Também é fundamental propiciar atos de leitura e escrita às crianças para que aprendam ler lendo e a escrever escrevendo, por meio de atividades significativas e contextualizadas. Elas deverão ler textos mesmo quando ainda não sabem ler convencionalmente, apoiando-se inicialmente na memória e ilustração.
É comum nos primeiros registros escritos observarmos as crianças escrevendo letras, números e palavras de trás para frente. Por que isto acontece? Em primeiro lugar, trata-se de um fato normal no processo de aprendizagem da linguagem escrita porque nas primeiras tentativas a criança ainda não sabe todas as regularidades. Por exemplo: em nossa cultura se lê e se escreve da esquerda para a direita, ao contrário de outras culturas como a árabe e a hebraica que escrevem da direita para a esquerda, ou ainda os chineses, que escrevem de cima para baixo.
Também é necessário compreender que a criança em fase de alfabetização está adquirindo a noção de direita e esquerda. No entanto, pode ser auxiliada no desenvolvimento desta competência através dejogos e brincadeiras que envolvam principalmente o corpo. Este conhecimento, dentre outros, é muito importante para a alfabetização.
De qualquer forma, nesses primeiros passos no caminho da alfabetização, é frequente os pais ficarem angustiados ao observarem estas escritas espelhadas acompanhadas também de falta de letras ou mistura de letras e números. O ideal é deixar seus filhos fazerem suas tentativas, pois as crianças, conforme pesquisas realizadas por Emília Ferreiro e Ana Teberosky (pesquisadoras reconhecidas internacionalmente por seus trabalhos sobre alfabetização), começam a construir a língua escrita muito antes de entrarem no ensino formal.
De acordo com Zorzi (2000):
“Por muito tempo e, de modo bastante insistente, temos sido levados a ver, nos erros e enganos que as crianças fazem ao escrever, indícios de distúrbios e patologias. Os espelhamentos de letras são um exemplo típico desta maneira, até mesmo parcial e distorcida, de compreendermos o que é a aprendizagem.”
As crianças podem, a princípio, além da escrita espelhada, escrever “formiga” com poucas letras e “boi” com muitas. Isso acontece porque, no pensamento das crianças, a formiga é pequena, logo precisa de poucas letras, exemplo: CFAO. Já o boi é grande, então precisa de muitas letras: JAJNSHSJAKOV. Em outros casos, elas utilizam as letras do próprio nome em ordem diferente para muitas palavras. Mais adiante passam por outra fase e então escrevem uma letra para cada vez que pronunciam um som.
E assim a criança segue gradualmente em sua investigação, até atingir a escrita convencional.
Não existe criança que não sabe nada sobre a escrita. O que acontece é que a criança pensa sobre a escrita formulando hipóteses sobre ela, para compreender o que a mesma significa. Isto não quer dizer que ela não precisa de um mediador para aprender a ler e escrever. A ação de um mediador é imprescindível para fazer com que a hipótese da criança entre em conflito e assim proporcione o seu avanço.
Feuerstein (1980 apud Beyer, 1996, p. 75) diz:
Por meio do conceito da experiência da aprendizagem mediada (EAM) nós nos referimos à forma como os estímulos emitidos pelo meio são transformados por um agente ‘mediador’, usualmente um pai, um irmão ou outra pessoa do círculo da criança. Este agente mediador, motivado por suas intenções, cultura e envolvimento emocional, seleciona e organiza o mundo dos estímulos para a criança. O mediador seleciona os estímulos que são mais apropriados e então os filtra e organiza; ele determina o surgimento ou desaparecimento de certos estímulos e ignora outros. Através desse processo de mediação, a estrutura cognitiva da criança é afetada.
Mas, muitas vezes, quando se ouve dizer que uma criança de 5 anos está lendo e escrevendo, logo vem aquela preocupação: será que meu filho de 6 anos tem problemas? Neste caso é melhor agir com bom senso, respeitando o ritmo de cada um. A escola deve ser parceira dos pais, dizendo-lhes quando percebe algo que mereça mais atenção.
Zorzi (2000) também comenta:
Estamos, como adultos, fortemente contaminados com noções rígidas de “certo” e “errado”: se a criança está agindo ou pensando da mesma forma que nós, então ela sabe, ela está certa, está aprendendo. Caso contrário, se ela assimila, ou entende uma situação de uma maneira distinta da nossa, que não está de acordo com nossas concepções e crenças, então ela está errada. Não está aprendendo. E, se não está aprendendo, então deve ter dificuldades, problemas, e assim por diante.
Há uma preocupação exagerada para que se leia cada vez mais cedo. O mais sensato é baixar a ansiedade, acompanhar o desenvolvimento da criança, confiar na escola do seu filho e proporcionar um ambiente rico em leitura e escrita, regado com muita paciência e persistência.
No mais é curtir e guardar estas primeiras tentativas de escrita com o mesmo valor dado às primeiras palavras e os primeiros passos.

O processo de escrita envolve vários conceitos e competências que a criança vai amadurecendo à medida que cresce e as exercita: a lateralidade (saber distinguir a direita da esquerda e noção espacial), a motricidade fina (capacidade de manipular um lápis, por exemplo), a aprendizagem dos códigos alfabético e numérico, entre outros.
Neste artigo da Drª. Ana Lúcia Hennemann encontra a resposta a esta pergunta e sugestões de jogos divertidos para fazer com o seu filho. Boa leitura!
Quando as crianças iniciam a escrita das primeiras palavras ou números, a sensação dos pais é indescritível. É um processo de autonomia, um ritual de passagem que evidencia uma nova etapa na vida da criança…
Ao compor as suas primeiras escritas as crianças mostram-se portadoras de inúmeras experiências, desejos, anseios e dinâmicas particulares de aprendizagem. Vygotsky (1998) destaca que a escrita tem significado para as crianças, desperta nelas uma necessidade intrínseca e uma tarefa necessária e relevante para a vida.
Entretanto, na medida em que esta escrita avança é comum que elas evidenciem letras ou números espelhados… algumas já estão lá por volta dos 7 anos e ainda mantém esta característica e por que será que fazem isso?
Em primeiro lugar é importante ressaltar que espelhar letras e números é normal, pois a criança está em processo de construção da escrita. Para que a criança tenha o entendimento que nós adultos temos de que a escrita inicia da esquerda para a direita (no caso da cultura ocidental), algumas noções anteriores ao papel devem ser bem trabalhadas. A aquisição da escrita é posterior à aquisição da linguagem e posterior a um nível específico de maturidade motora humana.
Conforme Esteban Levin (2002: 161), o ato da escrita em si, não depende somente do ato biológico, mas de toda uma estrutura que provém do sistema nervoso central, […] o que escreve é um sujeito-criança, mas, para fazê-lo, necessita de sua mão, da sua orientação espacial (lateralidade), de um ritmo motor (relaxamento-contração), da postura (eixo postural), da sua tonicidade muscular (preensão fina e precisa) e do seu reconhecimento no referido ato (função imaginária).
De acordo com o manual de neurologia infantil de Diament (2005), a partir dos 7 anos a criança começa a consolidar a noção de direita e esquerda. Da mesma forma, encontra-se em fase de maturação de áreas visoespaciais, portanto é perfeitamente normal apresentar ainda algumas trocas na direção da sua escrita, pois está em processo de aprendizagem, sistematizando as suas hipóteses e consolidando noções importantes em aspectos neurobiológicos.
Porém, alguns alunos espelham palavras e frases inteiras, característica da disgrafia. No entanto, isso não significa que as crianças que espelham letras e números apresentem disgrafia. Se no final do ano, após todas as intervenções pedagógicas terem sido realizadas, com vista à “escrita correta” das palavras, deverá fazer-se uma avaliação mais detalhada.
Dehaene (2012) demonstra que a capacidade de reconhecer as figuras simétricas faz parte das competências essenciais do sistema visual, porque permite o reconhecimento dos objetos independentemente da sua orientação. Por esse motivo quando uma criança aprende a ler tem que “desaprender” a generalização em espelho para que possa compreender a diferença entre as letras “b” e “d”.

A maioria das crianças passa por uma fase de escrita em espelho tendo geralmente ultrapassada esta dificuldade por volta dos 8 anos. Entretanto, cabe ressaltar que algumas das crianças que apresentam escrita espelhada são canhotas.

A identificação de uma imagem na sua forma simétrica, confusão esquerda-direita, também é frequente, no nosso sistema visual (Dehaene 2007).
No entanto, na sala de aula existem professores que consideram “errado” quando os alunos escrevem palavras ou números espelhados. Por isso é necessário esclarecer que, antes de se considerar certo ou errado, é necessário realizar atividades que propiciem a lateralidade.
No processo de alfabetização, pais e professores, devem sempre questionar a criança sobre como poderia melhorar aquilo que fez, procurar fazê-la tomar conhecimento do que fez e como o fez, mas também como deveria fazê-lo.
Numa abordagem neurocientífica Guaresi (2009) enfatiza que:
  • A criança tem que manipular um repertório de habilidades motoras finas e complexas concomitantes com dados sensoriais (conteúdo visual), um processo que envolve muitas funções cerebrais, tais como atençãomemóriaperceção(integração e interpretação de dados sensoriais), entre outras.
  • O processo de aprendizagem da escrita envolve, entre outros aspectos, aintegração viso espacial, ou seja, visualizar o que está a ser apresentado, localizar o lápis, acomodá-lo de forma satisfatória na mão, direcioná-lo no caderno e iniciar a sequência de movimentos numa tentativa de escrita.
  • Com o tempo e o reforço das redes sinápticas correspondentes, o processo de aprendizagem da escrita será automático, ou seja, a criança não precisará de monitoramento cerebral constante para executar a tarefa e terá condições para aumentar o nível de complexidade da escrita.
Existem três domínios principais que precisam ser ensinados para que uma pessoa tenha autonomia na escrita: o domínio linguístico, o domínio gráfico e o de conceitos de letra e texto.
A escrita como um sistema organizado manifesta a nossa capacidade de simbolizar. É um processo complexo e a sua aquisição exige o domínio das várias dimensões que o compõe, por exemplo, além da segmentação, as crianças precisam adquirir no domínio gráfico, noções de esquerda para a direita, de cima para baixo.

Atividades que ajudam o seu filho a desenvolver a escrita:

1. Jogo de orientação espacial

Dependendo da idade da criança, colocar uma fita no braço (ou perna) sinalizando o lado direito (ou esquerdo). Coloca-se no chão algo delimitando o espaço, por exemplo 3 colchonetes. A criança fica posicionada no colchonete do meio e o adulto diz: direita (o adulto deve passar para o colchonete correspondente), esquerda ou meio.
Após terem dominado estas noções, colocar outros 3 colchonetes em frente da criança. Com outra criança a participar na atividade, demonstra-se que, ao se posicionarem uma frente a outra, o ato de saltar para a direita de uma é diferente do ato de saltar para a direita de outra.

2. Atividades com um balão

Tentar manter o balão no ar, somente batendo nele com a mão direita e, depois, somente com a mão esquerda.

3. Brincar como um robô

A criança é o robô, e seu parceiro é o guia. Auxiliados pelo adulto, combinam sinais de movimentação do robô. Por exemplo, se o guia tocar o lado esquerdo da cabeça do robô, este vira-se para a esquerda; se tocar o lado direito, vira à direita; se tocar no alto da cabeça, o robô baixasse, e assim por diante.
Algum tempo depois, invertem-se os papéis, sendo que o guia vira robô, e o robô vira guia. Depois disso, a brincadeira é feita com deslocamentos. As duplas combinam os sinais de movimentação. Por exemplo, um toque na parte de trás da cabeça é sinal para o robô andar para a frente; um toque nos ombros é sinal para que pare.

4. Brincar ao espelho

Inicialmente cada criança faz as atividades sozinha, ou seja, o adulto diz: mostrar a mão direta, colocar o pé esquerdo ao lado da cadeira, colocar a mão esquerda no olho esquerdo, encostar o cotovelo direito no joelho direito, e ir dizendo várias situações.
Para brincar ao espelho, cada criança fica de frente para outra criança ou adulto e deverá seguir as instruções dadas, porém localizando as áreas no outro.

5. Que letra é esta?

Nas costas da criança o adulto faz com o dedo uma letra e a criança deve dizer qual é.

6. Caminhar sobre as letras

No chão fazer o traçado de letras ou palavras. A criança deve caminhar sobre as letras, seguindo a ordem do traçado.

7. Escrita com água

A criança pode molhar o dedo na água e ir ao quadro passar o dedo sobre o traçado das palavras.

8. Escrita na areia

No chão, escrever com o dedo, ou palito do gelado, o traçado de palavras.

9. Modelagem de palavras

Usando argila ou massa de modelar, escrever palavras modelando letra por letra.

Disponível em: http://pedagogiaaopedaletra.com/o-que-e-escrita-espelhada-sugestoes-de-atividades/; http://www.psicosol.com/escrita-espelhada-que-bicho-e-esse/; http://ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/escrita-espelhada; http://www.maemequer.pt/desenvolvimento-infantil/desenvolvimento-fase-a-fase/desenvolvimento/9-atividades-que-ajudam-o-seu-filho-a-desenvolver-a-escrita/. Acesso em: 26/09/2015.
Imagem disponível em: http://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com.br/2013/04/escrita-espelhada-o-que-fazer.html. Acesso em: 26/09/2015.

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