LEITURA COM BEBÊS
Nunca é cedo demais para apresentar seu filho ao mundo dos livros. Mas, no caso de bebês e crianças pequenas, o objetivo não é fazer com que eles leiam os clássicos antes de sair da educação infantil. O importante é fazer com que ler seja algo divertido.
Há muitos jeitos de ajudar seu filho a gostar de livros e histórias -- e nem todos envolvem sentar e abrir um livro de verdade.
Use livros para se aproximar mais do seu filho
Para bebês e crianças pequenas, abrir um livro não tem muito a ver com as palavras que estão lá dentro. É uma chance de aproveitar a interação com a mamãe, o papai, a babá ou a professora. Quando seu filho senta-se no seu colo enquanto você lê para ele, ele não só está curtindo o livro, mas também toda a atenção que você está lhe dando.
Para um bebê, um livro pode significar apenas um brinquedo estranho a mais, mas, quando você lê uma história do livro para a criança, começa a mostrar a ela que daquele estranho objeto, meio "sem graça", saem coisas muito interessantes . Isso pode ser a semente para um grande interesse futuro na leitura.
A inclusão da história na hora de dormir também garante que você dedicará um tempinho só para o seu filho, mesmo que sejam só aqueles 15 minutos, depois de um dia atribulado.
Estabeleça uma rotina
Horário certo para ler estabelece uma rotina calmante que as crianças pequenas adoram -- é por isso que a leitura antes de dormir é uma tradição forte. Mas não se esqueça de que há várias outras ocasiões, durante o dia, que são uma oportunidade para encaixar momentos de leitura.
Você pode experimentar incluir a leitura de uma história depois do café da manhã, ou assim que ele chegar em casa, depois da escolinha. Alguns bebês e crianças que são dorminhocos acordam melhor com uma história do que sendo "arrancados" da cama. Nos fins-de-semana ou nas férias, você pode criar uma tradição de deitar na grama e ler um livro, ou ainda na rede ou na areia da praia.
Salas de espera de médicos ou qualquer tipo de fila também podem ser a deixa para uma história. Basta carregar o livro com você.
Escolha livros apropriados
Crianças pequenas adoram livros-dobraduras (aqueles em que o desenho "salta" do livro quando se viram as páginas), livros à prova d'água, para a hora do banho, livros de pano e livros de páginas duras e resistentes – ou seja, que elas podem segurar e manusear facilmente.
Adoram historinhas acompanhadas de desenhos realistas, bem definidos e de cores vibrantes. E adoram rimas. Isso não quer dizer que seu filho de 2 anos não vai gostar dos livros dos irmãos mais velhos -- o "Piratologia" pode acabar virando o título favorito dele. Mas faça com que ele tenha acesso a obras mais simples também.
Só leia coisas que você gostar. Às vezes o livro é bonito, com desenhos simpáticos, mas você acha a história boba, ou mal escrita, ou sem graça, ou sem sentido. Se for esse o caso, procure outra coisa para ler para o seu filho, que lhe agrade, e a ele também. Existem muitos livros bons no mercado, mas também há outros de qualidade sofrível (talvez porque exista gente que ache que é "fácil" escrever para criança, que qualquer coisa serve).
Repita, repita, repita
Disfarce o bocejo, mesmo que você tenha lido "Peter Pan" todas as noites durante um mês e seu filho continue pedindo por ele. A repetição é marca registrada dos primeiros anos da infância.
Um dos motivos de os pequenos adorarem ouvir a mesma história várias vezes é que eles querem muito aprender. Logo seu filho terá decorado os trechos favoritos da história e ele mesmo lhe dirá as frases-chave -- sinais de que ele está cada vez mais pronto para ler.
Mergulhe na história
Deixe a timidez de lado na hora de ler para seu filho. Cante o clássico "Eu vou, eu vou, pra casa agora eu vou...", da "Branca de Neve e os sete anões", faça a voz da vovó em "Chapeuzinho Vermelho". Crianças adoram um teatrinho -- estimule seu filho a ser o lobo mau de "Os três porquinhos". Ele vai absorver e aprender mais a história se participar ativamente dela.
Preste atenção aos interesses de seu filho
Escolha livros que tratam das atividades favoritas do seu filho -- visita ao zoológico, natação, esportes, dinossauros, aventuras. Arranje exemplares sobre os personagens dos filmes e desenhos favoritos dele.
Mas não deixe de experimentar vários tipos diferentes de livros. Sua menininha que adora bonecas pode, para sua surpresa, pedir histórias sobre insetos e monstros.
Frequente livrarias e bibliotecas
As contações e leituras de histórias que bibliotecas e livrarias promovem são aventuras maravilhosas para crianças e bebês. Seu filho pode descobrir um novo personagem ou história favoritos vendo marionetes ou ouvindo a voz divertida do contador de histórias.
Além disso, nas bibliotecas, e em muitas livrarias, você pode folhear várias historinhas sem ter de gastar dinheiro. Livros infantis são caros, infelizmente. Use essa chance para ver do que seu filho gosta. Se decidir comprar algum, faça uma boa pesquisa antes, inclusive em sites que entregam em casa -- muitas vezes os preços são bem melhores.
Experimente ouvir histórias gravadas
Há muitos audiolivros divertidos também, alguns vendidos até em bancas de jornal, outros em lojas de CD. Pode ser que seu filho não se interesse por eles, porque talvez o que ele goste mesmo é de interagir com você. Mas, se ele se interessar, ótimo. É uma alternativa para a hora de dormir, ou para quando vocês estiverem ocupados demais para parar e contar a história.
Você também pode experimentar gravar uma história com a sua própria voz, ou de amigos ou parentes. Mas não faça disso um substituto permanente para aqueles momentos em que senta com seu filho para ler e brincar.
Não transforme os livros em prêmios
Não diga, por exemplo, que seu filho pode ler ou ouvir uma história se comer tudo no jantar. Quando a leitura é associada a sistemas de castigo e recompensa, deixa de ser uma experiência positiva. Em vez disso, escolha horas em que ler seja algo natural, como quando você quer acalmar seu filho para ele dormir.
Como fazer crianças mais agitadas pararem para ouvir a leitura
Algumas crianças simplesmente não ficam quietas enquanto você lê histórias muito compridas. Nesses casos, experimente ler algo curtinho, só por uns 30 segundos, e comemore com seu filho o fato de vocês terem lido tudo. No dia seguinte, tente uma sessão um pouco mais longa.
Há algumas crianças que sempre se entusiasmarão mais com atividades físicas do que com a leitura. Você precisa respeitar isso, para não transformar a leitura em algo negativo. Se seu filho é do tipo fisicamente ativo, experimente algumas das dicas a seguir.
Conte histórias
Preparar seu filho para a leitura é mais do que apenas ler um livro para ele. No carro ou na hora da refeição, conte histórias, da sua cabeça. Use as tradicionais ou invente alguma em que seu filho é o personagem principal. Faça livros com os desenhos de seu filho ou suas fotos favoritas e conte histórias sobre eles, ou peça para ele contar o que está acontecendo.
Mostre que há palavras por todo lado
Onde você for ou estiver, mostre ao seu filho que as palavras são uma parte importante da vida e do cotidiano. Mesmo as crianças mais novinhas aprendem, rapidamente, o sinal de "Pare" na rua.
Ímãs de geladeira na forma de letras do alfabeto são comuns em muitas casas. Se seu filho vai para a creche ou escolinha, deixe recados em suas coisas -- por exemplo, um bilhetinho com a palavra "gato" e um desenho do animal. Mesmo que seu filho não consiga ler, ver a palavra junto de um desenho bonito pode diverti-lo e ajudá-lo a se interessar por aprender a ler.
Você também pode só desenhar um coração ou uma carinha feliz, acompanhado de um simples "Eu te amo", e isso ajudará seu filho a se interessar pelos significados das palavras.
Converse com seu filho
Crianças de famílias que conversam bastante na hora da refeição têm mais vocabulário, de acordo com pesquisas da Universidade Harvard. Converse com seu filho, sem medo de usar palavras e frases complexas. Encoraje-o a fazer perguntas. Crianças são curiosas, por isso não tenha medo de explorar os interesses dela.
Mostre seu próprio gosto pelos livros
Crianças pequenas gostam de imitar os pais. Se seu filho vir livros por toda a casa e souber que você gosta de ler toda vez que tem um tempinho, ele vai aprender que livros são parte essencial do dia-a-dia. Mostrar seu próprio amor pelos livros é mais forte do que fazer seu filho ter horas rígidas para leitura e histórias.
Como saber quais são os livros mais legais
Livro para criança é coisa séria: existe muita coisa boa em termos de literatura infantil, tanto de autores nacionais quanto de estrangeiros, em versões traduzidas. Veja algumas dicas de como descobrir os melhores livros:
- Pergunte na livraria qual livro faz mais sucesso para a idade do seu filho. Manuseie o livro, faça um "test-drive" antes de comprar. Se o texto ou as ilustrações fizeram você sorrir, é um ótimo sinal!
- Pergunte a outros pais e mães quais são os livros preferidos dos filhos deles. Os fóruns do BabyCenter são um ótimo local para fazer isso.
- Pergunte à professora do seu filho que livros as crianças usam em sala. Visite a biblioteca da escola e converse com o responsável para saber que livros fazem mais sucesso.
- Quando descobrir um livro de que você e seu filho gostaram muito, procure outros livros do mesmo autor. Você pode usar os sites de lojas online para isso, ou bibliotecas.
Quem se dedica a ler para uma criança desde os seus primeiros meses de vida, valoriza o ato da leitura e estreita os laços afetivos com ela. O fato de ser apenas um bebê não é impedimento para manter os livros afastados da rotina diária. Ao contrário. É desde o colo da mãe ou do pai que o bebê pode/deve se aproximar desse universo mágico, despertando o prazer de ouvir o som das palavras, por exemplo.
Especial Importância da Leitura Ler é um hábito poderoso que nos faz conhecer mundos e ideias. Descubra a importância da leitura para todas as idades! |
A fase seguinte acontece a partir dos três a quatro meses, quando ele consegue manter-se sentado. "O bebê começa então a demonstrar um envolvimento físico com o livro", lembra Theodora Maria Mendes de Almeida, diretora do colégio Hugo Sarmento, há 46 anos em atividade na capital paulista. "E se sente tão atraído que deseja conhecer esse objeto com a boca, o que é muito importante".
As dicas aqui em destaque pretendem, portanto, ajudar os pais durante os primeiros contatos dos seus bebês com os livros. São dicas que não devem ser utilizadas para ensinar a ler e a escrever, mas sim despertar o prazer da leitura - o que seguramente vai acontecer, se forem aplicadas com naturalidade no dia a dia.
Use a sonoridade das palavras
A musicalidade das palavras é o que mais desperta a curiosidade do bebê. Ele se diverte bastante com esse tipo de sonoridade, ainda mais ouvindo a voz da mãe ou do pai. O ideal é ler histórias de frases curtas, que repetem palavras, o que ajuda a identificar os sons; poesias e cantigas também causam grande efeito.
Desperte o olhar
As cores das ilustrações, assim como as texturas às vezes presentes nos desenhos, têm grande poder de sedução sobre os bebês. Em uma livraria, há sempre gente preparada para ajudar a escolher o livro de recursos gráficos mais adequados para despertar os sentidos de quem tem pouca idade.
Tato: ativar!
Exatamente porque o bebê vai se envolver fisicamente com o objeto que tem em mãos, livros de plástico e/ou de tecido são os mais indicados nesta etapa inicial de contato com a leitura.
A distração faz parte
É natural que o seu filho se distraia após as primeiras páginas, mas o ritual da leitura, quando praticado com regularidade, vai criar o hábito até mesmo tenra idade - prepare-se para ver o bebê reagindo ao som da leitura ou ao estímulo das cores e formas dos desenhos com sorrisos, gestos etc. "E se o seu bebê for superativo, capaz de ficar parado apenas cinco minutos, saiba que esse contato com o livro já está de bom tamanho", salienta Theodora Maria Mendes de Almeida.
Sempre à mão da criança
É importante deixar os livros ao alcance da criança, tanto faz a idade. Serve de estímulo à iniciativa de ela pegar e se distrair sempre que sentir vontade.
A Psicopedagoga Ana Cássia Maturano dá algumas dicas para ocupar as crianças nas férias e, de quebra, formar pequenos leitores:
Mês de férias escolares, período em que a maioria das crianças, se não vai para uma colônia de férias, fica o dia inteiro em casa. Esse tempo ocioso é, quase sempre, gasto diante da TV. Segundo a psicopedagoga Ana Cássia Maturano, os pais poderiam usar o período das férias para criarem o hábito da leitura entre as crianças. “Além de ocupar a criança, o tempo é preenchido com uma atividade que desenvolve o intelecto”, afirma.
Com tantas atividades eletrônicas, opções multimídia de ensino e de divertimento, os livros são cada vez menos requisitados nas horas de lazer pelo público infantil. Contudo, como hábitos também são adquiridos por influência dos pais, as crianças podem aprender a gostar de ler a partir de atitudes simples. “A prática da leitura exige uma atitude ativa, permitindo o exercício da criatividade, da imaginação e da livre interpretação”, explica a especialista.
A psicopedagoga sugere, para fazer da leitura uma atividade prazerosa, que os pais desde cedo presenteiem os filhos com livros e levem os pequenos leitores a bibliotecas ou em eventos como a Bienal do Livro.Um bom começo é o próprio modelo dos pais, demonstrando prazer nessa atividade. Eles podem comentar com os filhos o que leram, buscar informações em material impresso e ler para e com as crianças num momento de prazer.
Ana Cássia explica que nunca a leitura pode ser aplicada como um castigo, para não tomar conotação indesejada, pois a criança pode associar esta atividade à punição. “Isso tolheria qualquer entusiasmo, pois tal prática adquiriria um valor negativo” afirma.
Um tipo de livro para cada idade
A leitura pode e deve ser estimulada na criança desde cedo. “A faixa etária é só um indicador”, ressalta a psicóloga. “Antes de mais nada, é necessário observar o desenvolvimento da criança para perceber o que é mais adequado a ela, pois quanto mais nova, maior deve ser a participação do adulto em atividades envolvendo livros”. Confira as dicas da psicóloga para o estímulo da leitura em cada faixa etária:
Entre um ano e meio e três anos: Nas crianças menores, Ana Cássia sugere incluir entre os brinquedos livros de papelão, plástico ou pano, contendo gravuras que permitirão a criança explorar o ambiente pelo tato e nomear os objetos.
Dos três aos seis anos: Aqui os livros só com imagens e enredos curtos são os mais indicados, já que as crianças utilizam atividades lúdicas no seu impulso de descobrir o mundo real e a linguagem nesta fase. “No material deve haver o predomínio absoluto das imagens, simples e de fácil comunicação visual, retratando histórias comuns relacionadas ao cotidiano da criança, que possam ter algum significado para ela”, explica Ana Cássia. “O enredo deve ser curto, contendo humor e mistério, com repetição dos elementos para a manutenção de sua atenção”. A participação do adulto é essencial, segundo a psicóloga, “enquanto leitor das situações apresentadas, permitindo à criança estabelecer uma conexão entre o mundo real e o mundo da palavra, que nomeia o real”. Ela alerta para a necessidade de o adulto tornar a leitura interessante e incluir a criança como um participante ativo, “fazendo-a interagir com a história por meio de perguntas, por exemplo, ou pedindo que reconte a ´estória´ numa outra situação”.
Dos seis aos oito anos: é nesta idade que a criança inicia o aprendizado formal da escrita. Segundo Ana Cássia, a atividade requer ainda o predomínio da imagem como ferramenta para ajudar a criança a entender o texto. Assim, as situações apresentadas devem ser simples, referir-se ao mundo maravilhoso ou cotidiano, com toques de humor e ter começo, meio e fim. Outra dica, segundo a especialista, é buscar histórias com personagens bem definidos quanto ao caráter, “para evitar que a criança se confunda quanto a esse aspecto”. Para uma melhor compreensão do texto nesta fase, ele deve ser breve, conter palavras de silabas simples, frases em ordem direta e elementos repetitivos. Os temas podem ser variados, mas um elemento sempre atrativo nesta etapa é o da inteligência vencendo a força. “Não se deve perder de vista que o pequeno leitor está se arriscando numa nova aventura, com muitos obstáculos a serem superados”, explica Ana Cássia. “Por essa razão, o incentivo carinhoso e compreensivo do adulto é fundamental nessa descoberta”.
Dos oito aos 10 anos: Nesta fase em que a criança já tem um domínio maior do mecanismo da leitura, Ana Cássia indica livros contendo imagens dentro de uma relação dinâmica entre o verbal e o visual, de modo a ampliar a compreensão do texto. As frases continuam simples, porém devem ser substituídas aos poucos por períodos compostos por coordenação. Com começo, meio e fim, as histórias preferencialmente devem contar com uma situação central, a ser resolvida com toques de humor e situações inesperadas, podendo ser reais ou fantásticas. “Mais uma vez o adulto assume papel importante, não só de incentivador da atividade, mas também no pós-leitura, funcionando como um suporte frente ás dificuldades”, explica a psicóloga.
Dos 10 aos 12 anos: Nesta idade, o leitor já domina o mecanismo da leitura, tem maior capacidade de concentração e abstração e é capaz de compreender o mundo expresso no livro. Os textos podem ser mais densos, maiores, com uma linguagem mais elaborada, sendo as imagens dispensáveis. Ana Cássia ressalta que há, nesta fase, uma grande atração por confronto de idéias, por heróis humanos que lutam por seus ideais, histórias de problemas cotidianos que impedem a realização do indivíduo ou histórias de amor, por elementos desafiadores da inteligência, num contexto realista ou maravilhoso. Há uma farta variedade de literatura para essa faixa de idade. Exemplos são contos, crônicas, novelas de aventuras ou sentimentais, mitos, lendas, ficção científica, policial, documentários, histórias de humor, de raças ou animais. E o adulto, qual função ocupa nessa empreitada? “Aqui o leitor já é um pré-adolescente, alguém que se sente muito forte e portanto dispensa a participação dos adultos, que podem assumir o papel de desafiados desse ser em ebulição”, ressalta a psicóloga.
A partir dos 12 anos: Nesta etapa encontra-se o leitor crítico que, por ter um pensamento mais reflexivo e dominar plenamente a leitura, é capaz de fazer uma reflexão mais profunda do texto a da realidade. O mercado editorial para essa faixa etária é bastante amplo. “Um adolescente que foi estimulado durante sua vida para o exercício da leitura, que freqüentou livrarias e bienais, de uma maneira positiva, não terá dificuldade em saber o que ler, não só por seus interesses, mas por já estar habituado a atividades do gênero”, resume Ana Cássia.
Disponível em: http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/gostar-ler-bebes-737294.shtml; http://brasil.babycenter.com/a3400449/como-criar-um-futuro-leitor; http://guiadobebe.uol.com.br/estimulando-a-leitura/. Acesso em: 22/10/2015.
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